O papel de parede está frio, quase úmido, ao meu toque, enquanto o retiro com cuidado. Não consigo evitar prender o fôlego - a escrita segue até o rodapé. Dou um passo para trás, como se estivesse diante de uma grande obra de arte em uma galeria. Não consigo tirar meus olhos do texto. É como se fosse a mensagem de um condenado aguardando sua execução no corredor da morte. É isso que este quarto se tornou para o homem sem nome? Um corredor da morte? Um lugar cuja liberdade só se consegue através da morte?