Sonia Rosa cresceu e tornou-se professora — e a paixão pelas histórias nunca a abandonou. Durante os 30 anos de sala de aula, contou-as aos seus alunos sempre que pôde. Até que contar deixou de ser suficiente. Ela queria escrever as suas próprias histórias. Começou compondo poesias, até que escreveu O menino Nito, em 1988, que viria a se tornar um premiado livro de literatura infantil, lançado sete anos depois. Em sua primeira obra, a escritora já deixava explícita a principal marca de seu trabalho literário. Hoje, após 26 anos de carreira, essa característica já tem nome e sobrenome: literatura negroafetiva. “Nas minhas histórias, encontram-se muitos personagens negros em protagonismo e muito amor.” Mestre em relações étnico-raciais, Sonia Rosa empresta seu nome a várias bibliotecas por todo o Brasil e já lançou mais de 30 livros infantis e juvenis.