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A estética da vertigem como estratégia para a subversão da ordem: um estudo de “todo cuidado é pouco!”, de Roger Mello.
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O objetivo desse trabalho é analisar na perspectiva da vertigem o livro ilustrado “Todo cuidado é pouco!”, do autor e ilustrador brasileiro Roger Mello. A hipótese a ser trabalhada é que o autor se utiliza da forma da parlenda para criar uma ciranda em que os personagens se transformam à medida em que a narrativa avança, em versos rimados e ritmados. As ilustrações se comporiam, nessa perspectiva, por imagens fragmentadas e circulares, como a de um caleidoscópio, e a leitura dos versos produziria uma espécie de vertigem que libertaria o leitor do sentido estrito do texto, oferecendo-lhe uma experiência lúdica. A narrativa circular, como uma ciranda, é, segundo a hipótese desse trabalho, não uma reafirmação da tradição dos jogos falados, mas a utilização deles para criar um ambiente de instabilidade que subverte o papel de cada personagem.
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Título da publicação
A estética da vertigem como estratégia para a subversão da ordem: um estudo de “todo cuidado é pouco!”, de Roger Mello.
O objetivo desse trabalho é analisar na perspectiva da vertigem o livro ilustrado “Todo cuidado é pouco!”, do autor e ilustrador brasileiro Roger Mello. A hipótese a ser trabalhada é que o autor se utiliza da forma da parlenda para criar uma ciranda em que os personagens se transformam à medida em que a narrativa avança, em versos rimados e ritmados. As ilustrações se comporiam, nessa perspectiva, por imagens fragmentadas e circulares, como a de um caleidoscópio, e a leitura dos versos produziria uma espécie de vertigem que libertaria o leitor do sentido estrito do texto, oferecendo-lhe uma experiência lúdica. A narrativa circular, como uma ciranda, é, segundo a hipótese desse trabalho, não uma reafirmação da tradição dos jogos falados, mas a utilização deles para criar um ambiente de instabilidade que subverte o papel de cada personagem.