Resenha
Dentro de um elevador quebrado, sete pessoas aguardam a chegada dos funcionários da manutenção. Sem poder fazer nada além de esperar e pensar, cada um fala em silêncio consigo mesmo. Numa brincadeira com fluxos de consciência e focos narrativos, Em cima da hora navega na torrente das idéias de cada um dos sete passageiros desse elevador. Uma garotinha suspeita que as outras pessoas são robôs, um palhaço inexperiente relembra o que lhe aconteceu antes de chegar ali, um homem embarca numa imaginária jornada submarina. Uma narrativa fluida e original vai se construindo com estes fragmentos de idéia, conduzindo o leitor a um passeio pelo monólogo interior de cada pessoa