Quando leio uma história, não qualquer uma, mas, uma história comovente, dessas que a gente quer ficar lendo o resto da vida, penso em quem as escreve. Alguém. Alguém que sabe conversar com o leitor de pertinho, com carinho. Como se conversa com um amigo, com uma criança. Quando li minha chupeta virou estrela e me comovi, não pensei apenas em Januária Cristina Alves, que a escreveu. Pensei em seu filho Pedro, que a viveu. Nos professores. Nos pais que, como o pai de Pedro, contam histórias para os filhos. Pensei - em especial - nos pequenos leitores que, certamente, trocarão a chupeta por uma estrela, assim como fez Pedro. E que seguirão lendo, o resto da vida.