Cleo está prestes a completar quinze anos, a mesma idade que tinha Anne Frank - sua escritora predileta - quando morreu no campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Ao inaugurar um novo caderno de seu diário, decide homenageá-la, dirigindo-se a ela em seus relatórios cotidianos. Nesse diálogo imaginário, Cleo rememora a trajetória de Anne em seu anexo secreto e mergulha em si mesma e em suas relações familiares e sociais, refletindo sobre os caminhos por vezes tortuosos dos afetos, sobre as injustiças e a complexidade do mundo em geral. Assim, em meio a jogos de espelhos e identificações, ela se projeta no futuro, em um tocante processo de amadurecimento juvenil.